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Desafios e conquistas com a corrida

Por: Redação

Publicado em 4 de outubro de 2023

Desafios e conquistas com a corrida

Foto: O2Corre

Por Alethea Oliveira*

Vira e mexe eu sinto a necessidade de escrever sobre minha relação com a corrida e o porquê de eu (talvez insistentemente) trazer memórias a respeito dela. Por aqui é a primeira vez, mas talvez se repita. Esta dedicação aos treinos e planilhas vem acontecendo há pouco mais de três anos. Neste período, venho colhendo resultados. Resultados esses que não dizem respeito só a mim, mas de alguma forma diz respeito você também, que acompanha essas linhas. Me sinto muito à vontade de vir até aqui e compartilhar os meus desafios e, por consequência, minhas conquistas. Sei que são pessoais, mas ao mesmo tempo são incentivadoras. Não tenho pretensão alguma de me vangloriar ou querer doutrinar quem quer que seja a virar corredor, mas aconselho que você se permita tentar, a dar uma chance e vivenciar este mundo. O meu intuito aqui é mostrar que, quando a gente quer e se dedica a algo, tudo é possível de acontecer. Comecei a correr aos 43 anos, mesmo nunca tendo me imaginado fazendo isso. Já era mãe de 2 moças e, na época, com meu neto no “forninho”. Sete anos antes, tomei a decisão de mudar de vida, sair do sedentarismo e emagrecer. Ia à academia diariamente e já estava habituada a movimentar meu corpo, mas depois que comecei a correr e peguei gosto pelo prazer que se tem após a corrida ter sido completada ou depois de atravessar a linha de chegada, não parei mais. Há três anos jamais imaginei que cruzaria uma linha de chegada de 25 quilômetros - sendo corridos na beira da praia, na areia. Este foi meu penúltimo grande desafio. Imaginava menos ainda que faria uma meia maratona na Serra Gaúcha, onde haveria um ganho de elevação de 600 metros nos 21 km de distância. Tampouco passaria pela minha cabeça que me desafiaria a fazer uma maratona, a qual já está planejada e sendo alinhada para que eu a faça em agosto próximo, em Florianópolis. Assim como em outros momentos de superação pessoal (ou mesmo nos treinos pequenos semanais) recebi uma série de mensagens de amigos, pacientes e pessoas que me seguem, muitas que sequer conheço pessoalmente, me falando sobre o quanto se inspiram no que eu compartilho. Isso me faz imensamente feliz, além de querer continuar compartilhado esta minha rotina, pois acredito que se conseguir alcançar uma pessoa que seja - e que a vida dela mude e melhore - não irei querer parar nunca. Eu, enquanto psicóloga, sei do quanto tenho auxiliado, mesmo que de forma indireta, as pessoas a criar novos e bons hábitos ao aprender a olhar e a cuidar de si. *Alethea Oliveira é psicóloga e tem 46 anos. Ex-obesa e sedentária, começou a correr há três anos e já participou de mais de 50 provas. É mãe de duas filhas e avó de um menino.

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