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Atualizado em 8 de novembro de 2025

Foto: O2Corre
Neste Artigo
Imagine sentir uma dor insistente na perna ou no pé durante os treinos. Você reduz o ritmo, troca o tênis, aplica gelo, mas nada resolve. O que parecia apenas um incômodo pode ser, na verdade, uma fratura por estresse — a chamada “fratura invisível”.
Ao contrário das fraturas causadas por quedas ou traumas diretos, a fratura por estresse acontece de forma silenciosa. O osso não quebra de repente, ele vai “rachando” aos poucos, porque a sobrecarga repetitiva supera a capacidade natural de recuperação. É como se cada treino fosse um pequeno golpe, até que o osso não resiste mais.
Por que isso é tão grave?
Porque o diagnóstico muitas vezes é tardio. O atleta insiste em treinar acreditando que é apenas fadiga muscular ou tendinite, e só descobre a gravidade quando a dor já o impede de correr. Além disso, dependendo da localização — como no colo do fêmur ou na tíbia — o risco de complicações é maior, podendo até afastar o corredor por meses.
Principais causas (baseadas em evidências científicas):
Como identificar sinais de alerta:
Conduta imediata
Se houver suspeita, o primeiro passo é interromper os treinos de impacto e procurar avaliação médica. O diagnóstico pode exigir exames de imagem mais específicos, como a ressonância magnética, já que o raio-X inicial muitas vezes não mostra alterações. O tratamento inclui ajuste de carga, correção nutricional e metabólica incluindo hormônios e, em alguns casos, imobilização.
Prevenção: o caminho mais inteligente
A fratura por estresse é um lembrete poderoso de que o corpo precisa de equilíbrio. Treino, descanso e alimentação formam um tripé inseparável para manter a saúde óssea e evitar lesões.
Mais do que correr quilômetros, é preciso correr com inteligência. Bons treinos valentes!
Referências
Imagem: Envato