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Por: Redação
Publicado em 21 de outubro de 2014
Foto: O2Corre
Tem gente que não gosta de treinar em esteiras por pensar que o aparelho sabota parte do treinamento, visto que alguns dos dados indicados em seu visor muitas vezes não correspondem ao real. O assunto já foi até motivo de piada do comediante Fábio Porchat em um de seus espetáculos (veja o vídeo abaixo).
Mas, afinal, a contagem de calorias é realmente precisa e confiável? Segundo especialistas, na realidade, elas são aproximadas, e não precisas. Máquinas de cardio, como é o caso da esteira, usam fórmulas padrão para descobrir a quantidade de calorias queimadas. Mas o cálculo não leva em conta outros fatores importantes que influenciam na perda calórica, como o peso, o sexo, o nível de condicionamento físico, o tempo de esforço e, principalmente, a intensidade do exercício.
Mais: esses aparelhos também não levam em conta a sua eficiência na corrida. Corredores iniciantes, por exemplo, costumam queimar mais calorias que os mais experientes, mesmo usando ritmo e distância iguais. Por quê? O novato ainda tem um lado ineficiente para o movimento da corrida, saltando mais do que o necessário, o que faz com que o gasto calórico (e energético) seja maior.
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No entanto, dependendo da esteira, você até pode inserir dados importantes para a contagem de calorias, como o peso e o sexo. E algumas até conseguem linkar essas informações com a intensidade do exercício feita, caso você use uma fita de frequência cardíaca. Nesse caso, a esteira faz uma conta mais precisa do que seria o gasto calórico. Porém, não são todos os tipos de aparelhos que fazem essa relação. E quando esses dados não são inseridos ao iniciar a atividade, com certeza a contagem é bem diferente da real.
O que fazer?
Se não dá para confiar nos valores apresentados pelo aparelho, qual é a melhor saída para saber o valor do gasto calórico? Aposte em gadgets. Eles calculam o gasto calórico usando dados do seu treino e do seu perfil, além de avaliar o resultado de acordo com a intensidade e o tempo de esforço do exercício feito.
(Fonte: Ronaldo Martinelli, professor do programa Bio Running da academia Bio Ritmo)
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