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Por: Pedro Lopes
Publicado em 6 de agosto de 2018

Foto: O2Corre
Estúdio inaugurado há um ano e meio no Itaim Bibi, região nobre de São Paulo, a Just Run Club, diferentemente do que sugere o seu nome, aposta em elementos que vão além da corrida para atrair clientes. Às 8h do dia 24 de julho, data em que a reportagem do Ativo esteve no local, remixes de faixas de DJs renomados nas caixas de som, um jogo de luzes coloridas no teto e as orientações do treinador Rubens Santoro injetavam motivação nas 16 pessoas que corriam em esteiras supermodernas, nas quais é possível ultrapassar os 20 km/h sem que o equipamento perca a estabilidade. Com aulas dinâmicas e aparelhos modernos, os estúdios de corrida, cada vez mais populares nas principais cidades brasileiras, vêm ajudando a mudar o pensamento daqueles que associam a esteira ao tédio. Fugir da monotonia das esteiras de prédios e academias convencionais foi o que levou o contador Bruno Fernandes Poli, de 24 anos, a procurar as aulas da Just Run. "A coisa mais chata que tem é ficar correndo em casa, sozinho, olhando para a parede. Parece que você não chega a lugar nenhum. Aqui, o clima é completamente diferente. As pessoas estão na mesma pegada que você. A música te leva a correr em um ritmo mais forte e rápido. E o professor te leva ao limite. Parece que nada vai te atrapalhar", diz o jovem. [leiamais] Identificar o limite de cada um durante o exercício fica mais fácil com os frequencímetros que a academia disponibiliza para seus frequentadores. Uma televisão instalada em frente às esteiras detalha a frequência cardíaca de cada um, permitindo que o instrutor acelere ou reduza o ritmo de cada aluno. “Conseguimos ver a resposta do aluno em tempo real. Sempre tentamos trabalhar acima dos 80% da frequência de cada um. Com o frequencímetro, dá para chegar no aluno e falar diretamente: 'Está fraco' ou 'Segura um pouco o seu ritmo'”, observa Santoro.