Publicidade

Publicidade

Invista em Abdominais hipopressivos

Por: Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015

Invista em Abdominais hipopressivos

Foto: O2Corre

Por Lygia Haydée  Com foco no fortalecimento, de maneira diferente, do core — centro de força do corpo que abrange os músculos das costas e da barriga — a técnica Low Pressure Fitness (LPF) tem ganhado espaço nas academias. O método aposta em posturas isométricas e técnicas abdominais hipopressivos (hipo, do grego, menos e pressivas, do latim, pressão) para fortalecer a área. O resultado é uma cintura mais fina, melhor postura e ganho de rendimento por meio da respiração. “A sucção do abdome é feita em apneia (sem ar). Com isso, o diafragma sobe e os órgãos são 'realocados'”, diz Carol Lemes, embaixadora da técnica no Brasil. Outros benefícios são a melhora da incontinência urinária e do refluxo, o aprimoramento da respiração e um corpo mais forte. “Pesquisas ainda mostram um aumento de 15% do metabolismo basal, o que significa mais queima de gordura”, fala Piti Pinsach, cofundador do LPF. Os músculos mais fortes também ajudam no aumento da resistência muscular e diminuem a pressão abdominal. Assim, você treina as fibras involuntárias que compõem mais de 75% do abdome. RESPIRE MELHOR “O diafragma é um dos principais músculos do corpo e para que a capacidade cardiorrespiratória melhore, é preciso alongá-lo”, diz Carol. Os exercícios promovem o relaxamento do músculo, fazendo com que seja ofertado mais oxigênio aos pulmões. Além disso, a técnica melhora os padrões sanguíneo e respiratório. “Como o trabalho é em apneia, a quantidade de hemoglobina e de oxigênio aumentam”, diz Carol. A corredora Elba Benatti, que se dedica à técnica há sete meses, confirma. “Consigo fazer treinos intensos, me canso menos e minha recuperação é mais rápida.” XÔ, INCONTINÊNCIA URINÁRIA Estima-se que uma em cada três esportistas apresenta perda involuntária de urina. “Depois do parto sempre tinha escape de urina durante a corrida. Com poucas sessões de abdominais hipopressivos tive uma melhora de 100%”, diz a fisioterapeuta Paula Moreira. O distúrbio tem origem no aumento da pressão intra-abdominal e no enfraquecimento do assoalho pélvico. “Com os exercícios, o assoalho fica mais forte, o que evita o problema”, diz Carol. NA PRÁTICA Ao realizar os exercícios ao lado, antes e depois dos treinos, inspire abrindo as costelas, solte todo o ar pela boca, prenda a respiração e abra novamente as costelas, fazendo a sucção do abdome (vácuo na região). Mantenha a apneia de 3 a 5 segundos, inspire profundamente e solte o ar. Repita o ciclo três vezes. ATENAS Com a coluna reta, cotovelos flexionados e mãos viradas para dentro faça a respiração do LPF elevando os braços enquanto solta o ar. ARTEMISA Fique com os pés paralelos, joelhos levemente flexionados, tronco inclinado a 45° e mãos apoiadas nas coxas. Então, faça a respiração do LPF. HESTIA Sente com as pernas cruzadas, cotovelos flexionados e mãos tocando a coxa. Faça a respiração elevando os braços enquanto solta o ar. DEMÉTER Deite de joelhos flexionados e calcanhar apoiado e vire os cotovelos e mãos para dentro. Faça a respiração elevando os braços e soltando o ar. (Matéria publicada da revista O2, edição 150 de Novembro de 2015)

Leia a seguir:Running Pass: O2 lança combos exclusivos para corredores

Publicidade

Publicidade