Publicidade
Publicidade
Por: Redação
Publicado em 6 de junho de 2014

Foto: O2Corre
Vai subir a serra para curtir o friozinho? Aproveite para dar um “up” nos treinos e ganhar no desempenho. Por que os corredores profissionais (de fundo, por exemplo) costumam passar temporadas em treinos de altitude?
O que é?
Em maiores altitudes, a pressão do ar e da densidade é reduzida, resultando na diminuição da pressão parcial de oxigênio. Para resumir: O atleta perde o fôlego muito mais rápido. Há também alterações no ritmo cardíaco.
Portanto, serão necessários alguns dias de aclimatação e treinamentos suaves antes de começar o treino pesado. Neste processo, o corpo tenta compensar os efeitos negativos da altitude e aumenta a produção de eritropoietina endógena (hormônio EPO), segregado pelo rim. Este hormônio estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos que transportam oxigênio para os músculos e outros tecidos. Por fim, há vascularização muscular e maior desempenho.
Este trabalho, é claro, deve ser supervisionado por um treinador, e nem todos os organismos reagem da mesma maneira. O ideal é treinar em altitude durante quatro ou cinco semanas, e voltar para o terreno plano na data da competição para a qual estiver treinando. Como o corpo ainda está trabalhando com a aclimatação de altitude, o nível de desempenho aumenta.
Depois de algumas semanas, o corpo se acostuma com o terreno plano e o efeito conseguido por correr em uma altitude elevada é perdido.
Saúde
Além da adaptação para uma permanência mais confortável, corredores expostos à altitude podem desenvolver alguns problemas de saúde decorrentes da menor quantidade de oxigênio. A maioria deles está ligada a uma subida sem o respeito à aclimatação. Mas, geralmente, desaparecem com a descida a menores altitudes. Podem acontecer desde mal-estar, náuseas, enjoo, cefaleia, tontura e alterações gastrointestinais até problemas como o mal agudo das montanhas e edemas pulmonar e cerebral.