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Atualizado em 9 de dezembro de 2024
Foto: O2Corre
A Hoka já lançou 19 modelos este ano, considerando as linhas de running e de trail. Com exceção dos dois modelos de performance, com placa de carbono integrada, o EVO Carbon Rocket e o Carbon X, os modelos que mais me surpreenderam positivamente foram o Mach 2 e o Rincon, este lançado no final de julho. Eu comprei um Rincon e obviamente meu receio inicial era o aparecimento de bolhas na área interna dos pés (do arco para frente), algo muito comum e até característicos de alguns modelos da Hoka, principalmente em algumas edições do Clifton, do Arahi e o, já fora de linha, Clayton. Pensei inicialmente em retirar a palmilha do Rincon e colocar alguma de outro modelo da marca - fiz este teste com o Clifton 2 e o Clayton, e funcionou. Mas como a palmilha do Hoka Rincon é colada na entressola, resolvi utilizar o tênis como veio. E para minha surpresa, positiva, até o momento nenhum sinal de bolha depois de quase 50 km correndo com ele. O que também me agradou no Rincon foi a malha de cabedal com boa ventilação e a leveza do tênis. Comparado com o Clifton 6, é 50 gramas mais leve. Bem perceptível. [leiamais] A Hoka manteve a característica do solado, que é maior composição de espuma e quase nada de borracha de carbono, presente somente nas áreas de maior contato com o chão. Com certeza é um tênis que deforma e acaba rápido (veja como já está o solado do meu Rincon). Mas, para mim, está valendo o investimento. Como já tive alguns pares de Hoka, estou ciente e de acordo com este desgaste prematuro dos modelos. O Rincon tem a forma um pouco mais compacta do que o Clifton, porém não é algo que pode gerar desconforto. Eu me adaptei bem ao tênis. Para os usuários de Clifton, acho que vale a oportunidade de experimentar o Rincon – ele é 15 dólares mais barato. Diante da atual situação da Hoka no Brasil, não sei se este modelo será comercializado futuramente. Se você vai viajar, experimente ele caso encontre.
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