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Por: Pedro Cunacia
Publicado em 20 de abril de 2017
Foto: O2Corre
A Maratona de Teerã, que teve sua primeira edição no último domingo, já começou com polêmicas. O organizador, o empresário holandês Sebastian Straaten, assegurava que os objetivos da competição era “construir pontes com a comunidade internacional e romper estereótipos”. Proibiu, porém, mulheres de participarem da corrida, afirmando que os costumes e leis locais impedem que homens e mulheres formem parte de um mesmo evento esportivo. Como consolo, elas foram convidadas para correr em outra prova de 10 km em outra zona da cidade. [leiamais] Algumas das mulheres tentaram, sem sucesso, correr de qualquer jeito a maratona. Outras decidiram formar, secretamente, um grupo que correu em um parque por 32 km antes de largar na corrida de 10 km. Dessa forma, completaram a distância original de uma maratona. Muitas mulheres levaram cartazes de protesto exigindo que mudem a situação da Maratona de Teerã no ano que vem. Uma situação semelhante já havia acontecido com o organizador que, no ano passado, formou uma corrida na cidade de Persépolis, também no Irã. Na ocaião, também proibiu mulheres de participar. Matéria publicada pelo Activo Argentina
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