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Pubalgia: o que é, sintomas e tratamento para lesão e dor na virilha

Por:Ana Paula Simões

Atualizado em 16 de junho de 2025

Pubalgia: o que é, sintomas e tratamento para lesão e dor na virilha

Foto: O2Corre

Você já ouviu falar em pubalgia? Muito provavelmente que sim: a maioria das pessoas deve se lembrar de quando o jogador Kaká quase teve de abandonar os gramados por causa desse temido problema que frequentemente tira o sono dos atletas – inclusive corredores. Para solucionar suas dúvidas em como diminuir o risco dessa lesão ou como é seu tratamento, falei com a personal trainer Fabiane Ferreira, especialista em reabilitação, para te ajudar a se prevenir.

O que é

A pubalgia consiste nas disfunções que causam dor crônica na região da pelve (na virilha ou púbis) – na qual se inserem vários músculos, como os adutores da coxa. Geralmente se relaciona a desequilíbrios musculares nessa região, como a inflamação da articulação sínfise púbica ou no adutor.

Sintomas

Os seus principais sintomas incluem dor na virilha, diminuição dos movimentos do quadril, dor na caminhada e corrida. Algumas pessoas, para compensar, sofrem com outras lesões associadas.

Tratamento

Primeiro, procure um médico do esporte qualificado confirmar o diagnóstico e ter a certeza de que é pubalgia, pois existem os diagnósticos diferenciais.

Essa lesão, há um bom tempo, era tratada exclusivamente de forma cirúrgica, porém hoje as evidências mostram que o tratamento conservador, quando aplicado de forma correta com um profissional qualificado em casos bem indicados pode substituir a indicação mais invasiva.

Um ensaio clínico dinamarquês mostrou que exercícios físicos são mais efetivos no tratamento da pubalgia do que alongamento e equipamentos de fisioterapia. Quem irá determinar isso sempre será o médico responsável pelo seu tratamento, uma vez que, se estiver na fase inflamatória, precisará iniciar com a recuperação para o processo álgico inicial.

Sobre alguns exercícios que podem ser feitos para a pubalgia, podemos citar:

  • Apertar uma bola entre os joelhos dobrados;
  • Exercícios com demanda de equilíbrio;
  • Apertar uma bola entre os pés;
  • Extensão lombar;
  • Exercícios de fortalecimento abdominal.

Seu fisioterapeuta e/ou seu profissional de educação física de confiança – baseados na sua especificidade após uma avaliação dos seus déficits – saberá organizar esses exercícios para você, orientando as repetições, quantas vezes na semana e qual a execução correta.

Se tem dificuldade para distinguir qual profissional deve te ajudar durante esse período, basta que todos usem o bom senso ético e analisem o caso de acordo com o quadro de melhora da lesão. A ideia é se beneficiar com o aumento de força, aumento de mobilidade articular e melhora de equilíbrio, além de ter um corpo mais apto nas suas atividades e, de quebra, passar longe desse diagnóstico.

Bons treinos, valentes!

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