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Distensão da Musculatura Posterior da Coxa

Sobrecarga, fraqueza muscular e movimentos bruscos podem causar lesões em suas pernas. Cuide-se e evite parar

Adicionada em 30 de março de 2016
Distensão da Musculatura Posterior da Coxa
Mais em Por Que Dói

Causas

  • Contração rápida e explosiva da coxa
  • Sobrecarga de atividade ou fadiga muscular
  • Forte impulso ou desprendimento do pé
  • Desaceleração brusca da corrida
  • Postura incorreta durante a corrida

Sintomas

  • Forte dor, imediata e de constante intensidade
  • Audição de estalidos na região do músculo
  • Aquecimento e ardência imediata à lesão
  • Inchaço (edema) e manchas roxas (hematomas, nos casos mais graves)
  • Dor ao caminhar, estender ou flexionar o joelho após a lesão

Tratamento

  • Crioterapia (gelo) para diminuir a dor, a inflamação e o sangramento interno
  • Medicação analgésica nos casos em que a dor é forte
  • Tratamento fisioterápico para regressão do processo inflamatório, analgesia
  • Fortalecimento e alongamento dos grupos musculares após medicação

Prevenção

  • Aquecer e alongar as pernas, antes e depois da atividade
  • Fortalecer e alongar principalmente os músculos isquiotibiais, e também os adutores, abdutores, rotadores e o quadríceps
  • Trabalhar a musculatura com exercícios de flexão de joelho (leg curl), resistência com elástico, elevação de calcanhar e agachamento
  • Dobrar os cuidados com alongamentos para aumentar elasticidade dos músculos no caso de tiros

Retorno às corridas

Quando:

  • Concluir programas de reabilitação com hidroterapia, termoterapia, crioterapia, dentre outros
  • Correr em alta velocidade, em linha reta, sem sentir dor ou mancar
  • Conseguir realizar curvas cada vez mais bruscas em alta velocidade
  • Certificar equilíbrio de forças na musculatura dos membros inferiores

As fibras ou tendões da musculatura posterior da coxa sofrem estiramento ou distensão

Sabe aquele susto em que um atleta, corredor, ou mais frequentemente, um jogador de futebol, interrompe a corrida e leva a mão à coxa? A chamada distensão posterior é a primeira suspeita no diagnóstico. Causada pela sobrecarga de atividade sem repouso adequado ou por falta de fortalecimento e alongamento muscular, o estiramento ou distensão é comum e pode acometer qualquer grupo muscular. Situação que, no entanto, é muito mais frequente na região posterior da coxa (músculos isquiotibiais: bíceps femoral, semitendíneo e semimembranáceo), cuja função é flexionar o joelho e estender o quadril.

Em caso de distensão, a dor é o primeiro sinal — mais forte de acordo com o grau da lesão. O corredor precisa interromper de imediato a atividade e repousar. Não deve tentar alongar ou massagear a região, sob risco de agravar a lesão.

Clinicamente, podem ocorrer edema (inchaço) e também hematomas (manchas roxas), caso de lesão extensa. Um diagnóstico rápido favorece a recuperação, que nos casos mais graves (grau III) varia de três a 12 semanas, caindo para 21 dias (grau II), ou até mesmo sem interromper atividades — desde que sob tratamento e observação médica. Em todos os casos de distensão, exercícios pliométricos (ciclos de alongamento e encurtamento da musculatura, com acelerações e desacelerações) e atividades funcionais realizadas sem dor servem de parâmetro para a alta. Não precipite o retorno, pois pode haver recorrência da distensão.

Como acontece a distensão 

Na corrida, os posteriores da coxa são contraídos forte e repetidamente. Se exigidos ou alongados demais, podem estirar parcial ou totalmente, causando a distensão. Isso ocorre porque os músculos posteriores da coxa são mais fracos que seu oponente direto, o quadríceps (antagonista). Por isso os posteriores devem possuir ao menos 60% da força contrária com a qual interagem.

Leia a seguir: Tendinopatia de Aquiles

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