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Por Karina Guimarães e Andreia Miana
Uma das queixas mais comuns dos corredores é a dor na região do pescoço. Para sanar as principais dúvidas dos atletas, elencamos abaixo algumas das dúvidas mais comuns que nos foram apresentadas no Vita:
As dores na região do pescoço podem ocorrer com frequência em corredores. A dor pode ser intermitente ou constante, tendo como causas tensões na região do trapézio, correr olhando muito para o solo ou correr com os punhos muito cerrados.
Dizer que a postura está inadequada não se encaixa mais nos contextos atuais, porém alguns fatores, como correr com os ombros levados e tensos, correr olhando para baixo e fadiga da musculatura estabilizadora da coluna, podem contribuir para que as dores apareçam.
Os músculos mais requisitados são os músculos estabilizadores da cabeça e pescoço, trapézio superior, paravertebrais e – não podemos esquecer – os músculos do core, que também têm papel fundamental.
Alongamentos dinâmicos para pescoço e ombros (como olhar para cima e para baixo, olhar para um lado e para outro, realizar movimentos circulares do pescoço e ombros), além de realizar alongamentos estáticos, treinos de mobilidade para região cervical e dorsal e treinos de fortalecimento dos músculos estabilizadores de cabeça, pescoço e coluna, e estabilizadores de escápula e core nos dias em que não for correr.
O corredor deve se atentar ao surgimento de dores que irradiam para os braços e mãos, sensação de formigamento que se estendem pelos ombros, braços e mãos, perda de sensibilidade e perda de força. Caso o corredor apresente algum desses sintomas deve procurar por atendimento médico.
O calçado ideal deve ser aquele em que o corredor se sente mais confortável! Caso contrário, o corredor pode alterar seu padrão de corrida, que poderia influenciar na forma como está amortecendo o impacto e gerando tensões a fim de compensar um possível desconforto causado pelo tênis.
Caso as dores sejam constantes, o ideal é procurar por atendimento médico e fisioterapêutico para ser avaliado e receber as orientações corretas antes de interromper as atividades. Em muitos casos de dor, pequenos ajustes e orientações já são eficazes para aliviar as dores, não sendo muitas vezes necessário interromper as atividades.
Os tratamentos variam de acordo com a intensidade das dores. Podendo ser desde medicamentoso (sob orientação médica), fisioterapia utilizando técnicas manuais, mobilizações teciduais e fortalecimento.
Ambos especialistas podem ser procurados em caso de dor no pescoço, porém alguns sintomas como formigamento, perda da sensibilidade ou qualquer outro sintoma neural deve ser avaliado pelo especialista em coluna vertebral.
Agradecimentos: @vita.org.br
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