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Nutrição acessível para corredores iniciantes: o poder do básico

Por:Jacque Almeida

Atualizado em 13 de setembro de 2025

Nutrição acessível para corredores iniciantes: o poder do básico

Foto: O2Corre

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Na corrida da informação, quem cruza a linha de chegada primeiro ainda é o simples. Enquanto as redes sociais vendem superalimentos, suplementos da moda e soluções instantâneas, a realidade mostra que a nutrição acessível continua sendo o que sustenta o corredor iniciante. Afinal, não é preciso gastar muito ou buscar fórmulas mágicas para correr bem nutrido: o que está na feira ou no supermercado da esquina já dá conta do recado.

O poder do básico: frutas, verduras e legumes

Ricos em fibras, vitaminas e minerais, esses alimentos ajudam a manter o funcionamento do organismo e contribuem para a recuperação após os treinos. Além disso, fortalecem o sistema imunológico — ponto crucial para quem está aumentando o volume de atividade física.

Proteínas: recuperação sem complicação

Outro ponto-chave para o corredor iniciante é o consumo de proteínas. Elas participam da reparação muscular, permitindo que o corpo volte mais forte ao próximo treino. Não é preciso nada sofisticado: ovos, feijão, lentilha, frango e cortes magros de carne já cumprem esse papel de forma acessível.

Carboidratos: energia para cada passo

Muitas dietas da moda pregam a restrição desse nutriente, mas os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo. Batata, arroz, pães e massas garantem energia suficiente para treinar e manter as atividades do dia a dia. Quando consumidos de forma equilibrada, são aliados da performance, e não inimigos.

Voltar ao simples é avançar

Em tempos de tantas novidades industrializadas, pode soar contraditório, mas a melhor estratégia é justamente voltar ao básico. Uma boa dica é pensar: “o que os nossos avós comiam no dia a dia?” A alimentação tradicional brasileira — arroz, feijão, hortaliças e proteínas simples — é exemplo de equilíbrio e acessibilidade.

Cuidado com as promessas milagrosas

Suplementos podem ter seu papel em casos específicos, mas não substituem a base alimentar. Nenhum alimento isolado — seja ele rotulado como “superalimento” ou não — tem o poder de garantir performance sozinho. Corrida e nutrição são construídas com consistência, equilíbrio e paciência.

Conclusão

Antes de investir em promessas milagrosas, olhe para a sua rotina. Adapte escolhas que caibam no seu bolso e no seu dia, e construa sua base alimentar. A nutrição acessível não é apenas suficiente: ela é a verdadeira aliada de quem está começando a correr.

Na corrida pela performance, é a simplicidade que garante fôlego a longo prazo.

Referências

  • American College of Sports Medicine. Nutrition and Athletic Performance. Med Sci Sports Exerc. 2016;48(3):543–568.
  • Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

Crédito da imagem: Freepik

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