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Como a ozonioterapia auxilia na recuperação de lesões

Adicionada em 20 de outubro de 2023

A ozonioterapia é altamente relacionada a nomes como Rafael Nadal, Cristiano Ronaldo e outras grandes estrelas do esporte internacional. Segundo a Associação Brasileira de Ozonioterapia o tratamento auxilia em diversas patologias quando aplicado de modo isolado ou complementar. A terapia tem uma ação anti-inflamatória e analgésica, auxilia a recuperar lesões, redução do desgaste físico e prevenção de outros problemas.

Vantagens

  • A técnica não é considerada doping;
  • Não possui efeitos colaterais;
  • A redução de dor se estabelece desde as primeiras sessões;
  • Não exige cuidados especiais – o atleta pode realizar atividades normalmente.

O tratamento combina os gases oxigênio e ozônio, que podem ser administrados por diversas vias:

  • Tópica;
  • Banho e sauna de ozônio;
  • Endovenosa;
  • Intramuscular;
  • Intra-articular;
  • Para-vertebral;
  • Intra-discal;
  • Insuflação (retal, vagina ou bexiga);
  • Sub-cutâneo;
  • Injeção direta em tumores.

A técnica foi descoberta em 1840 pelo pesquisador alemão Christian Friedrich Schoenbein, porém foi somente em 1914 que começou a ser utilizada como tratamento. Na época, acontecia a 1ª Guerra Mundial e médicos alemães e ingleses usavam o ozônio para tratamento de feridas.

Em 1935, Ewrin Payr, cirurgião e professor austríaco, experimentou o tratamento e apresentou uma publicação científica intitulada “O Tratamento com Ozônio na Cirurgia”.

Reconhecida pelo Sistema de Saúde das Nações, a prática é realizada em todos os continentes. Em 2018 o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da ozonioterapia à lista de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde. A prática é considerada uma das melhores técnicas terapêuticas, entretanto é bom lembrar que a quantidade da dose deve ser controlada.