Troféu Brasil de Triathlon: a prova pelo ponto de vista de Renan Papareli, atleta BR Esportes

A 32ª edição do Troféu Brasil de Triathlon acontece no dia 7 maio e está com as inscrições praticamente esgotadas. Um dos inscritos já é um veterano da competição: o paulistano Renan Papareli, de 31 anos. Praticante de triathlon há 11 anos, o empresário já disputou 21 etapas do Troféu Brasil e não se cansa de marcar presença na tradicional prova de Santos (SP) que, para ele, tem um valor especial: foi a primeira que ele disputou como atleta.

Já estou no triathlon há 11 anos. Tudo começou com uma brincadeira, fui campeão brasileiro de kart em 2009, e cheguei até a correr na Fórmula 3. Usava as corridas de rua para me preparar para o automobilismo, mas como um complemento. Acabei entrando para a faculdade, mas não deixei de correr, sempre gostei muito. Comecei a pedalar com um amigo, e um dia fui almoçar em Santos e estava tendo uma etapa do Troféu Brasil. Pensei: ‘já corro e já pedalo, só falta aprender a nadar’. Entrei na academia para isso e me inscrevi na prova de 2012. Fiquei em 6º na primeira prova que fiz e considerei um bom começo. A partir daí disputo sempre a competição.

Para Renan, o ótimo resultado na sua primeira participação no Troféu Brasil foi o empurrão que faltava para que ele mergulhasse de vez no universo do triathlon. A partir daí, o atleta começou a treinar firme com o técnico Marcelo Ortiz, da BR Esportes, com o desafio extra de conciliar a preparação física com o dia a dia profissional:

“Estava faltando esse ‘plus’ (um bom resultado). Pensei que foi um bom começo, e aí foi quando conheci o Marcelo Ortiz e fui aprendendo tudo do universo do triathlon. Tenho uma empresa com cerca de 100 colaboradores, e meu dia a dia acaba sendo intercalado entre treino e trabalho: treino de manhã, nado no almoço  na saída faço o terceiro treino e encerro o dia. Considero que sou um amador que treina demais, mas procuro sempre manter o equilíbrio no tripé de treinos, trabalho e família”.

Na planilha de treinamentos para a prova, o empresário revela que gosta de dar uma atenção especial para a natação – justamente a modalidade que ele começou a praticar por último -, a qual ele gosta de começar em um ritmo forte na primeira volta para buscar um posicionamento mais estratégico na segunda.

“Gosto de fazer uma natação forte, com a primeira volta mais rápida e a segunda já me posicionando. Como a parte de ciclismo é mais travada, não treino uma bike muito rápida, até porque na prova gosto de ganhar posições na natação. Para mim, a corrida é o ponto-chave, pela temperatura e pelo fato de ser um terreno plano. É onde gosto de ir para o ‘tudo ou nada’, até por conta da competição. É uma natação forte, um pedal estratégico e uma corrida com tudo o que tenho”.

Para finalizar, Renan destaca outros pontos positivos do Troféu Brasil. O paulistano tem na praia um de seus locais favoritos para relaxar, e une o “útil ao agradável” na disputa da prova realizada em um dos pontos mais famosos do litoral paulista e que conta também com uma boa infraestrutura.

“Gosto muito de curtir uma praia, e o Troféu Brasil tem esse atrativo. É uma prova plana e boa, com uma estrutura bacana. Santos é uma cidade que já abraçou o esporte, e essa competição ajuda a engrandecer isso”, finaliza Renan.

Renan Papareli

12/9/1991, em São Paulo (SP)
Empresário
Triatleta desde 2012
Provas disputadas no Troféu Brasil até o momento: 21